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Notícia

Edição impressa do Jornal da Ciência destaca a Tecnologia e Inovação na universidade brasileira

03/05/2016

A ciência brasileira ocupa, hoje, o 13o lugar no ranking dos países com maior produção de conhecimento no mundo. Mas ainda somos o 70º em inovação, segundo a última edição do Global Innovation Index. E esses dados apontam um desa­fio para nossas instituições de pesquisa: somos ótimos em fazer ciência, mas precisamos aprender a estreitar laços com o setor produtivo e sermos também grandiosos para inovar.

 

É isso que trazemos nesta nova edição do Jornal da Ciência. Exemplos bem sucedidos de parcerias entre centros de pesquisa e empresas, que mostram como desenvolver estratégias empreendedoras para atravessar o chamado “vale da morte”, aquele buraco entre o desenvolvimento de pesquisas básicas e o mercado, onde a maioria dos projetos científicos morre antes de se tornar produto. O novo Marco Legal da Ciência e Tecnologia vem ao encontro disso, trazendo segurança jurídica para que as parcerias entre universidades e setor produtivo se fortaleçam. Com a nova legislação, os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) das universidades assumem a responsabilidade de promover as estratégias de parcerias e negócios.

 

E bons modelos não faltam: a agência Inova/Unicamp, o NIT/Unifesp, o recém-inaugurado laboratório de pesquisas em grafeno da Mackenzie, o MackGraphe, ou o Parque Tecnológico – São José dos Campos provam que mais que desejáveis, essas parcerias são possíveis e promissoras. Outro exemplo é a PUC-Rio, eleita pela Times Higher Education a 8ª universidade do mundo que mais recebe recursos do setor privado para projetos de inovação. O caminho para essas e outras conquistas é o tema da entrevista com o vice-reitor para Assuntos Acadêmicos da instituição, José Ricardo Bergmann.

 

A relação da indústria com o governo é discutida pelo presidente da Agência Espacial Brasileira, José Raimundo Braga Coelho; e o diretor adjunto da Agência Internacional de Energia Atômica, Aldo Malavasi, conta sobre a técnica do mosquito estéril, projeto que será tocado pelo CNEN, Ipen e Cena.

 

As iniciativas que apresentamos demonstram o que é óbvio: a CT&I é o caminho para contornar períodos de crise. Porém, o futuro da C&T brasileira ainda continua escuro. O bloqueio dos recursos do FNDCT já chegou a 70%, que passa a contar com um terço do orçamento de 2015, segundo divulgou o MCTI. O CNPq também sofreu um corte de 20% na concessão de bolsas. Aposta-se agora em um empréstimo com o BID para incrementar as atividades de P&D no País.

 

A SBPC reforça a necessidade de promover a ciência e a tecnologia nacional como estratégia de superar esse momento. E recuperar a sua própria história é também parte disso. Este é o objetivo do Projeto Memória SBPC, que pretende criar um acervo histórico da entidade.

 

Ainda nesta edição contamos como será a Reunião Regional em São Raimundo Nonato, no Piauí, que acontece agora em abril, entre os dias 20 e 23, com o tema “O homem e o meio ambiente: da pré-história aos dias atuais”. E já estamos a todo o vapor com os preparativos da 68ª Reunião Anual, na Universidade Federal do Sul da Bahia: mais de 2900 pessoas, de todos os cantos do Brasil, já se inscreveram. Na próxima edição, contaremos mais sobre a programação científica.

 




FONTE: UFSCar

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