FONTE: INPI
Nada menos do que 94% das tecnologia sobre câncer com patentes no mundo não estão protegidas no Brasil, o que abre diversas possibilidades de utilização em prevenção, diagnóstico e prevenção. Esta é uma das informações presentes no estudo produzido pela parceria entre INPI e Fiocruz, apresentado nesta quarta-feira, 27 de abril, durante seminário na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
A pesquisa, que analisou 5.492 documentos de patentes e teve como foco quatro tipos de câncer (mama, útero, pulmão e próstata), aponta outras conclusões importantes, como a forte presença de universidades e pequenas empresas nas tecnologias de diagnóstico, a falta de inovações relativas a vacinas terapêuticas e a necessidade de aprimorar as patentes nacionais.
Os dados revelados pelo estudo destacam a relevância da informação tecnológica e apresentam subsídios importantes para políticas públicas na área de saúde. Para o vice-presidente do INPI, Mauro Maia, que participou da abertura do evento, o Brasil está evoluindo em relação so sistema de Propriedade Intelectual (PI).
- O País está avançando para o uso estratégico da PI, com foco na inovação. E, no contexto atual, a inovação é essencial para uma política de desenvolvimento sustentável - destacou Maia.
Já o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Jorge Bermudez, destacou que o INPI e a Fiocruz atuam em parceria há mais de 30 anos:
- São instituições irmãs que devem trabalhar juntas, como mostra esta pesquisa na área de câncer.
A relevância do tema se insere no contexto mais geral do câncer no Brasil, como apresentado pela pesquisadora Andréia Cristina de Melo, do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Segundo ela, as neoplasias já são a segunda maior causa de morte no País, sendo que a de próstata é a mais comum entre homens e a de mama é a mais frequente entre mulheres. Ainda de acordo com a pesquisadora, cerca de 40% das mortes poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Dados sobre câncer no Brasil
Justamente, por isso, instituições como a Fiocruz estão se mobilizando em torno do tema. Junto com o Inca e algumas universidades, a fundação possui uma rede de estudos sobre câncer, que deve alinhar as ações de prevenção e combate à doença, como apresentou o pesquisador Martin Bonamino.
FONTE: INPI
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